Prezados(as) amigos(as),
É com grande prazer que começamos a divulgar os resumos aceitos e que serão apresentados durante o evento "IV Colóquio do NECC: A Hora da Estrela Clarice Lispector (40 anos)":
POLÍTICAS
DA FICÇÃO EM A HORA DA ESTRELA
Anny Caroline de Souza Marques
(UFMS. NECC)
Edgar Cézar Nolasco
(UFMS. NECC)
RESUMO: Este trabalho visa
estabelecer um debate teórico-crítico, no campo literário, da obra A hora da
estrela da escritora brasileira Clarice Lispector, publicado em 1977. Em
comemoração aos 40 anos de publicação deste livro magistral − o qual narra a
história ficcional de uma pobre jovem nordestina na cidade do Rio de Janeiro −
realizaremos uma leitura singular a partir de nosso lócus fronteiriço. Este
livro foi o único trabalho da escritora no qual tratou, por assim dizer, do
social no país. A leitura a ser feita será da segunda edição, lançada em 2017,
em Língua Portuguesa (Brasil) da respectiva obra. O trabalho trará discussões a
respeito dos acontecimentos que permaneceram durante esses 40 anos e que ainda
se mantêm, no âmbito social e político; além de principiar uma aproximação
metafórica entre a escritora, os personagens do romance e nossas sensibilidades
locais (Mignolo), viável por meio desse recorte. Esse trabalho respalda-se
teoricamente em autores como Eneida Maria de Souza em Janelas Indiscretas (2011), Edgar Cézar Nolasco em Caldo de Cultura (2007), Cadernos de
Estudos Culturais: Crítica biográfica (2010) e Walter Mignolo em Histórias locais\Projetos Globais
(2003).
Palavras-chave: Crítica Biográfica;
A hora da estrela; Política.
AS DIFERENTES
DIÁSPORAS DE SI: A VELHICE EM CLARICE LISPECTOR E MARIA VALÉRIA REZENDE
Fernando Abrão Sato (NECC/UFMS)
Edgar Cézar Nolasco (NECC/UFMS; PACC/UFRJ)
RESUMO: Em literatura, a
velhice é encenada sob diferentes perspectivas de modo secundário nas
narrativas permeadas pelo tema da memória, do esquecimento e das lembranças. Em
contrapartida, são apenas em alguns relatos (contos e romances) que o tema é
abordado em primeiro plano. Nessa direção, nosso objetivo é trabalhar as
diásporas bio-geográficas equacionadas pela perda identitária por meio da
leitura comparatista entre os contos “Viagem a Petrópolis” e “Feliz
aniversário”, de Clarice Lispector, com o romance Quarenta Dias (2014), de
Maria Valéria Rezende. Para isso, a leitura comparatista se fundamenta na
crítica biográfica fronteiriça (NOLASCO, 2015), pois, a partir do olhar aguçado
das intelectuais, a velhice é analisada e problematizada sob o prisma do abandono,
da perda da liberdade individual, da marginalização dentro da própria família
levada às últimas consequências como a vida em situação de rua. Assim sendo, a
leitura se fundamenta na noção de “diáspora” formulada por Stuart Hall (2006);
pelo sentido de “precursor” postulado em “Kafka e seus precursores”, de Jorge
Luis Borges; atravessados pela noção de “diferença colonial”, Mignolo (2003),
pelos ensaios de Eneida Maria de Souza (2002;2011) e pela obra Mal de arquivo
(2001), de Jacques Derrida. Os resultados apontam, pois, que o romance
contemporâneo de Maria Valéria Rezende transformam, atualizam e lançam ao
futuro as heranças literárias e intelectuais (DERRIDA) ao ressignificar no
romance-diário um tema subalterno na literatura brasileira - trabalhados de
modo condensado nos contos claricianos - ao tensionar a perda identitária, o
abandono e a amargura renovando-o num panorama maior como a perda identitária
gradativa ocasionada pela diáspora e pelo deslocamento bio-geográfico.
PALAVRAS-CHAVE: Velhice; Diáspora;
Herança
O ÍNTIMO
DAS FRANGAS: DIÁLOGO ENTRE CLARICE LISPECTOR E CAIO FERNANDO ABREU
Milena Nolasco Marques Silva (NECC/UFMS)
Edgar Cézar Nolasco (PACC/UFRJ – NECC/UFMS)
RESUMO: Este artigo pretende
analisar a relação entre Clarice Lispector e Caio Fernando Abreu e à produção
infantil dos escritores, que são importantes devido ao caráter reflexivo e
representativo que possuem. Nesse seguimento, o objetivo é configurar a relação
entre os autores privilegiando a obra infantil e, por conseguinte, a relação de
amizade entre Caio e Clarice Lispector mediado pelas respectivas obras As Frangas (2001) e A vida Íntima de Laura (1999), tendo em vista a admiração e afeto
de Caio por Clarice; as rememorações que ambos reproduzem, principalmente da
infância, o que demonstra a forte ligação e semelhança entre vidas e obras. Os
autores possuem uma estreita ligação com seus personagens, sobretudo porque
eles contam fatos vividos através deles, além de ter uma relação muito grande
com os bichos em geral e as galinhas que fizeram parte da infância de ambos
autores, essa ligação será estabelecida por intermédio do bios dos autores. Para certificar as hipóteses dos vínculos
concebidos, isto será efetuado por meio de um raciocínio comparatista, em que
estabelecemos relações metafóricas e biográficas entre os escritores Caio
Fernando Abreu e Clarice Lispector, levando em conta outros textos documentais
como cartas e textos biográficos, para enaltecer e aproximar criticamente a
produção intelectual dos escritores. Isto é possível devido à crítica
biográfica pós-colonial, que alicerça nossa pesquisa, pois permite a relação
entre vida e obra, bem como possibilita pensar o aspecto político-social
presente no diálogo entre os escritores nas obras infantis estudadas.
Palavras-chave: Crítica biográfica;
Clarice Lispector; Caio Fernando Abreu.
REPRESENTAÇÕES
DOS INTELECTUAIS BRASILEIROS CLARICE LISPECTOR E SILVIANO SANTIAGO
Pedro Henrique Alves de Medeiros
(Graduando da UFMS - NECC)
Edgar Cézar Nolasco
(Professor da UFMS - NECC)
Este trabalho tem por
objetivo estabelecer um diálogo crítico entre Clarice Lispector e Silviano
Santiago a partir das noções de intelectual propostas por Edward W. Said em Representações do intelectual (2005) e
“A política em Clarice Lispector” (2014) de Silviano Santiago. A partir do
texto supracitado do escritor mineiro, buscaremos discutir o papel político de
Clarice Lispector em A hora da estrela (1977)
comparando-o ao de Silviano na crítica e literatura brasileiras. Para tal, nos
utilizaremos da crítica biográfica fronteiriça corroborada pelos escritos de
Edgar Cézar Nolasco, Eneida Maria de Souza, Walter Mignolo e Diana Klinger.
Nesse sentido, nossa leitura é pensada e erigida a partir da fronteira-Sul,
tanto territorial quanto epistemológica, e nosso biolócus (bios + lócus) aquilata todas as discussões propostas. Por fim,
algumas das obras utilizadas são: CADERNOS
DE ESTUDOS CULTURAIS, Perto do coração selbaje da crítica fronteriza (2013),
Crítica cult (2002), Janelas indiscretas (2012), Histórias locais/projetos globais (2002),
Aos sábados pela manhã (2013) e Escritas de si, escritas do outro (2012).
Palavras-chave: Silviano Santiago;
intelectual; Política
TEORIZAR SOBRE AS CARTAS DO
CORAÇÃO: SEM DISCIPLINAS E CONCEITOS
Francine Carla de Salles Cunha Rojas
(Doutoranda/UFMS. NECC)
Edgar Cézar Nolasco
(Professor da UFMS - NECC)
RESUMO: Este artigo tem como objetivo delinear concepções
de carta a partir das correspondências de Fernando Sabino e Clarice Lispector
em Cartas perto do coração (2011).
Nesse sentido a discussão se configura como uma busca por construir o que se
entende por teorização epistolar, a
fim de consolidar o gênero. Para tanto foram elencados três pontos basilares da
discussão proposta, o primeiro deles é que cada carta carrega
mais traços do bios do remetente do
que do destinatário, o que entrevê que os traços biográficos dos
correspondentes estão imbrincados na teorização e que, portanto, o pensamento
teórico acerca das cartas tem seu início pelas mãos de seus missivistas. O segundo
ponto diz respeito a não conceitualidade da teorização
uma vez que, se cada remetente possui uma concepção do que a carta é, a eleição
de um conceito de carta obedeceria
mais ao desejo de padronização. Por fim, o último ponto elencado abarca os anteriores
ao indicar que a teorização epistolar é,
sobretudo, sem disciplina. Algumas das obras que embasam a reflexão são O que é um autor? (1992), CADERNOS DE ESTUDOS CULTURAIS – Crítica
Biográfica (2010), Escritas de si,
escritas do outro (2012), Janelas Indiscretas
(2011), Histórias locais/projetos
globais (2003), Teoria da não
conceitualidade (2013) e Teorias sin
disciplina (1998).
Palavras-chave: Cartas; Não conceitualidade; Indisciplina.
UMA CONVERSA ENTRE A
FILOSOFIA E A LITERATURA: A ANGÚSTIA EXISTENCIAL EM CLARICE LISPECTOR
José Gomes Pereira
Mestrando PPGMEL/UFMS
e-mail:josegomespereira13@gmail.com
Dr. Edgar Cesar Nolasco (ppgmel/ufms)
RESUMO: Desde seus primeiros
textos, Clarice Lispector despertou a atenção da crítica literária. Foi
aproximada aos grandes escritores da literatura. O presente artigo pretende
estabelecer diálogos entre a Filosofia e a Literatura lispectoriana,
especialmente no que tange à temática do existencialismo pulsante em vários de
seus textos. Defendendo a perspectiva de que não existe uma fronteira rígida
entre as disciplinas, mas que elas podem estabelecer diálogos, discussões entre
si e que são fundamentais as trocas de saberes no contexto atual, proponho uma
aproximação entre os escritos da autora e o existencialismo filosófico.
Interveniente de uma crítica que se voltou para questionar o mundo, a política,
a sociedade e as verdades religiosas e epistemológicas da época, a autora
escreve com as marcas de um período em que pensar teoricamente era sinônimo de
angustiar-se. Para tanto, vou erigir uma crítica aportando-me nos seguintes
textos: CADERNOS DE ESTUDOS CULTURAIS – Crítica Biográfica (2010), Escritas de
si, escritas do outro (2012), Histórias locais/projetos globais (2003), O drama
da linguagem (1989), O existencialismo é um humanismo (1973) e O ser e o Nada
(1998).
Palavras-chave:
Clarice Lispector; Existencialismo; Angústia.
DE ESTRELA À FLOR DE
MULUNGU: SOBRE UMA AMIZADE LITERÁRIA
Viviani
Cavalcante de Oliveira Leite
(UFMS/NECC)
E-mail:vivianicoleite@hotmail.com
Edgar
Cézar Nolasco
(UFMS/NECC)
E-mail:ecnolasco@uol.com.br
RESUMO: Neste ano de 2017, o
pequeno grande livro de Clarice Lispector, A
hora da estrela (1997), completa exatos quarenta anos. Desde de então,
muito já se escreveu sobre tal livro, mostrando, entre outros pontos, o diálogo
com a tradição literária brasileira que o mesmo propõe. Um desses trabalhos, ou
leituras, é o conto da escritora mineira Conceição Evaristo. Intitulado
“Macabéa, Flor de Mulungu” no qual a escritora contemporânea recria a miserável
e virgem jovem alagoana, fazendo nascer a flor de mulungu trinta e cinco anos
após a ascensão da estrela. Em vista disso, este trabalho propõe uma leitura
comparatista das duas narrativas aqui mencionadas, enfatizando as semelhanças
na diferença entre suas respectivas protagonistas. Para tal reflexão serão
considerados os apontamentos já pensados pela crítica e a presença de uma
amizade literária entre as escritoras referidas. Destaca-se como corpus teórico
para embasamento desta leitura aqui proposta, as obras: HISTÓRIAS LOCAIS/PROJETOS GLOBAIS (2003) DE Walter Mignolo, CRÍTICA
CULT (2002) de Eneida Maria de Souza, CADERNOS DE ESTUDOS CULTURAIS – Crítica
Biográfica (2010), POLÍTICAS DE AMIZADE
(2003) de Jacques Derrida e PARA UMA
POLÍTICA DE AMIZADE (2000) de Francisco Ortega.
Palavras-chave: Clarice Lispector;
Conceição Evaristo; Macabéa; amizade literária
ENTRE O CENTRO E A
MARGEM: OLHARES SOBRE A HORA DA ESTRELA,
DE CLARICE LISPECTOR
Tiago Osiro Linhar (NECC/UFMS)
Edgar Cézar Nolasco (PACC/UFRJ – NECC/UFMS)
Resumo: Este trabalho
propõe uma análise acerca da obra “A hora da estrela” de Clarice Lispector, sob
o viés teórico da pós-colonialidade. Para tanto tomaremos como objeto de estudo
a relação entre os personagens Rodrigo S.M e Macabéa, através dos quais será
abordado o posicionamento do sujeito que produz um discurso hegemônico e do que
está apenas destinado a encená-lo. Ainda
que estes pertençam a uma mesma história local – a da região Nordeste do Brasil
– estão divididos por interesses distintos na novela. Portanto, a partir desta
premissa nos deteremos ao modo como Rodrigo S.M (produtor de um discurso)
transmite ao leitor suas impressões com relação ao Outro, aos que habitam à
margem no contexto social, neste caso, ao retirante nordestino. Como corpus
teórico lançaremos mão de estudiosos como Hugo Achugar, Lúcia Sá e Edgar Cézar
Nolasco.
Palavras-chave: Pós-colonialidade; nordestino; minorias.
CLARICIANOS:
UMA HOMENAGEM
Washington Batista Leite
PPGMEL/NECC-UFMS
E-mail: tonbatistta@gmail.com
Edgar Cézar Nolasco
PACC/UFRJ/NECC-UFMS
E-mail:ecnolasco@uol.com.br
RESUMO: Este trabalho tem
por objetivo apresentar as produções intelectuais realizadas no Núcleo de
Estudos Culturais Comparados (NECC) com temáticas relacionadas a escritora
Clarice Lispector. Em meio a esta homenagem prestada pelo NECC aos 40 anos de
morte de escritora Clarice Lispector, não podemos esquecer que o grupo de
pesquisa está a fazer 10 anos. Com trabalhos inéditos e orientados pelo
professor Dr. Edgar Cézar Nolasco e com um trabalho intelectual arrojado e que
contribuíram para a crítica literária brasileira, elencamos quatro trabalhos
com leituras distintas e que afiançam a seriedade e compromisso intelectual do
grupo. Para tanto, trabalharemos as dissertações defendidas no Programa de
Pós-graduação Mestrado em Estudos de Linguagens dos Claricianos intituladas:
ENTRE BIOS E ESPECTROS: (des)arquivando as colunas femininas de Clarice
Lispector, de William Rolão Borges da Silva; CLARICE E O SILÊNCIO: A LINGUAGEM
EM A PAIXÃO SEGUNDO G.H de Luiza de Oliveira; CLARICE LISPECTOR ENTRE A PINTURA
E A ESCRITURA DE ÁGUA VIVA: UM RECORTE COMPARATIVO-BIOGRÁFICO-CULTURAL de
Marcos Antônio de Oliveira; ENTRE ESTRELAS, RENDEIRAS E DATILÓGRAFAS: um
exercício de tradução em Clarice Lispector de Rony Marcio Cardoso Ferreira e
CLARICE / FERNANDO / FRANCINE: amizades de entrevidas críticas de Francine
Carla de Salles Cunha Rojas na tentativa revisitar o arquivo de pesquisa do
NECC, de homenagear Clarice e os neccenses que tiveram sua hora da estrela.
Palavras-chave: Claricianos; NECC;
Clarice Lispector.
CLARICE LISPECTOR –
INTERTEXTUALI(denti)DADE – VIDA-VIVA, OBRA-VIVA AINDA QUE VIDA-MORTA 40 ANOS
DEPOIS
Prof. Dr. Marcos Antônio Bessa-Oliveira –
UEMS/NAV(r)E
RESUMO: Clarice Lispector
funda seu processo criativo na literatura publicando em 1944 “Perto do Coração
Selvagem”, por volta de 1970 Clarice-pintora experimenta o processo criativo
com tintas e colas em suportes variados. Abandonando a ideia primeira de que um
texto escritural sempre antecede ao pictórico no processo criativo de qualquer
artista, podemos dizer – baseados em bibliografias atualizadas –, que o
processo artístico da pintora e escritora Clarice Lispector antes está para sua
vida biográfica. Portanto, este trabalho discutirá a ideia de que pintura ou
escritura primeiro são textos-vida da artista para construção do processo
poético. Ou seja, se por um lado a Teoria Literária defende o texto escritural
e a Teoria da Arte defende o texto pictural, nos é possível dizer que teoria(s)
artística(s) outras defenderia(m) o texto biográfico – no nosso caso em questão
biopictográfico como primeiro.
Palavras-chave: Clarice Lispector;
Pintura; Literatura; Biopictografia.
CLARICE LISPECTOR:
UMA ESCRITA PARA ALÉM DA CURVA DA ESTRADA
Prof. Drº. Angela Guida – UFMS
RESUMO: Clarice
Lispector, definitivamente, não é uma filósofa no sentido disciplinar do termo,
logo, não produziu um compêndio filosófico, no entanto, sua produção ficcional
nos oferece uma primorosa via de acesso ao pensamento meditativo e reflexivo.
Evando Nascimento, apropria-se da expressão “pensante”, da qual Jacques Derrida
fez uso para nomear a poesia de Baudelaire e nos convida a ler a escrita de
Clarice Lispector como também uma possibilidade de literatura pensante ou de
uma literatura que nos faz levantar a cabeça. É partindo desse lugar que
pretendo contribuir com a homenagem aos 40 anos de morte e vida de Clarice ou,
por que não dizer, uma homenagem aos 40 anos de uma escrita da
presença-ausência. Na década de 50, Martin Heidegger proferiu uma conferência
intitulada “Da serenidade” em homenagem ao 175º aniversário do músico alemão
Conradin Kreutzer. Na referida conferência, o pensador alemão dissertou acerca
da importância de se aproveitar um evento comemorativo para discutir o
pensamento, ou seja, segundo Heidegger, em um evento comemorativo não é
suficiente apenas fazer festa, elogiar os feitos e proferir belas palavras
acerca do homenageado. Faz-se necessário aproveitar o evento de homenagem para
fomentar o pensamento meditativo e reflexivo. Desse modo, neste evento de
homenagem a Clarice Lispector, quero discutir em que medida e por que a
produção ficcional da autora de A hora da estrela nos leva ao pensamento
meditativo e reflexivo, isto é, qual o vigor desta escrita que tem nos levado
para além da curva da estrada, para além de sua morte.
PALAVRAS-CHAVE:
Pensante; Derrida; Heidegger; comemoração; presença-ausência